06 fevereiro 2006

Saudades

Minha voz embora triste, cumpre um destino de amor,
o direito que lhe assiste, de gritar a pròpria dor.
Nenhuma prisão que tive, me tornou prisioneiro,
mesmo preso era mais livre, que a alma do carcereiro.
Não se pode abrir o peito, e matar o sentimento,
não hà força com direito de calar o pensamento.
Não hà fado sem verdade, nem verdade arrependida,
nem cantador sem vaidade, de contar a pròpria vida.

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