29 dezembro 2006

Emigrantes do mundo inteiro

Voltou no seu peito a tristeza, sem fortuna nem riqueza,
Voltou a sorte nada lhe deu,
Voltou à terra onde nasceu,
Voltou a aldeia estava deserta, do que era pouco resta, là não havia ninguém,
Voltou e ao ver sentada sozinha, a chorar uma velhinha, como quem estivesse à espera, daquele que nunca vem.
Aonde està aquela casinha, que a mim me viu nascer, diga là minha velhinha, eu tudo quero saber.
A velhinha a soluçar, àquele homem respondeu, disse baixinho a chorar, o fogo tudo ardeu.
Porquê tanta maldade na terra, porquê incendiar nossa serra, porquê tudo està negro tão triste, porquê sò cinzas agora existe, porquê que tu ficaste sozinha, na aldeia minha velhinha, se aqui não mora ninguém? Porquê muito pra mim estàs a olhar ? Talvez te faça lembrar um filho que jà partiu, aquele que nunca vem.
O seu coração tremia, ao ver aquela velhinha, hà muito que jà não via, a sua querida mãezinha, na sua aldeia voltou, à terra onde nasceu, linda velhinha aqui estou, quem tanto esperas sou eu, perdoa querida mãezinha, não te quiz abandonar, às vezes até nem tinha, dinheiro pra regressar, pouca sorte Deus me deu, naquela terra distante, agora sou filho teu, não vou mais ser EMIGRANTE.

28 dezembro 2006

Crianças Do Mundo Inteiro

"" Criança que não sabe sorrir, é uma rosa, é um cravo por abrir, criança que tanto sofre, tem vontade de fugir ""

Jà estou cansado de ver, os maus tratos que te dão, a chorar e a sofrer, por não ter amor e pão.
Que mal fizeste inocente, para seres tão mal tratada, e o mundo inteiro consente, e por ti, ninguém faz nada.
Crianças de todo o mundo, dai vossas mãos e gritai, este mundo està ferido, e anda perdido, não sabe onde vai.
Que destino tão cruel, Deus te deu aqui na terra, mais valia estares no céu, aqui tu morres na guerra.
Veio ao mundo, està sozinha, sem carinho, abandonada, pobre de ti criancinha, que por ti ninguém faz nada.

ORFANATOS

Veio ao mundo esse menino, sem pedir nada a ninguém, não escolheu seu destino, nem seu pai, nem sua mãe.
Muito cedo Deus levou, seu pai deste mundo ingrato, sua mãe o abandonou, então foi pra um orfanato.
Sozinho e maltratado, naquela instituição, sem defesa era usado por quem não tem coração.
O seu corpo foi vendido, a quem queria prazer, esse menino ferido, sem vontade de viver.
Pobre e inocente criança, sujeita a tanta maldade, foi crescendo sem esperança, maldita sociedade.
Meu Deus se me estàs a ouvir, pra esse menino dai sorte, também vos quero pedir, quem dele abusou a morte.